domingo, 14 de agosto de 2011

síndrome de Munchausen

A síndrome
A síndrome de Munchausen é uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem.

A síndrome de Munchausen "by proxi" (por procuração) ocorre quando um parente, quase sempre a mãe (85 a 95%), de forma persistentemente ou intermitentemente produz (fabrica, simula, inventa), de forma intencional, sintomas em seu filho, fazendo que este seja considerado doente, ou provocando ativamente a doença, colocando-a em risco e numa situação que requeira investigação e tratamento.

Às vezes existe por parte da mãe o objetivo de obter alguma vantagem para ela, por exemplo, conseguir atenção do marido para ela e a criança ou se afastar de uma casa conturbada pela violência. Nas formas clássicas, entretanto, a atitude de simular/produzir a doença não tem nenhum objetivo lógico, parecendo ser uma necessidade intrínseca ou compulsiva de assumir o papel de doente (no by self) ou da pessoa que cuida de um doente (by proxy). O comportamento é considerado como compulsivos, no sentido de que a pessoa é incapaz de abster-se desse comportamento mesmo quando conhecedora ou advertida de seus riscos. Apesar de compulsivos os atos são voluntários, conscientes, intencionais e premeditados. O comportamento que é voluntário seria utilizado para se conseguir um objetivo que é involuntário e compulsivo. A doença é considerada uma grave perturbação da personalidade, de tratamento difícil e prognóstico reservado. Estes atos são descritos nos tratados de psiquiatria como distúrbios factícios.

A síndrome de Münchausen por procuração é uma forma de abuso infantil. Além da forma clássica em que uma ou mais doenças são simuladas, existem duas outras formas de Munchausen: as formas toxicológicas e as por asfixia em que o filho é repetidamente intoxicado com alguma substância (medicamentos, plantas etc) ou asfixiado até quase a morte.

Frequentemente, quando o caso é diagnosticado ou suspeitado, descobre-se que havia uma história com anos de evolução e os eventos, apesar de grosseiros, não foram considerados quanto a possibilidade de abuso infantil. Quando existem outros filhos, em 42% dos casos um outro filho também já sofreu o abuso (McCLURE et al, 1996). É importante não confundir simulação (como a doença simulada para se obter afastamento do trabalho, aposentar-se por invalidez, receber um seguro ou não se engajar no serviço militar). Alguns adolescentes apresentam quadro de Munchausen by self muito similares aos apresentados por adultos.

A doença pode ser considerada uma forma de abuso infantil e pode haver superposição com outras formas de abuso infantil. À medida que a criança se torna maior há uma tendência de que ela passe a participar da fraude e a partir da adolescência se tornarem portadores da síndrome de Münchausen clássica típica em que os sintomas são inventados, simulados ou produzidos nela mesma. Ao contrário do abuso e violência clássica contra crianças as mães portadoras da síndrome de Münchausen by proxy não são violentas nem negligentes com os filhos.

O problema, descrito a primeira vez por Meadow em 1977, é pouco conhecido pelos médicos e sua abordagem é complexa e deve envolver o médico e enfermagem, especialistas na doença simulada, psiquiatras/psicólogos, assistentes sociais e, mais tarde, advogado e diretor clínico do hospital e profissionais de proteção da criança agredida (Conselhos Tutelares e juízes da infância).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Serviço Social na Saúde


O Serviço Social é uma profissão que, como outras, está em constante processo de construção e reconstrução. Se, em sua gênese, seu viés era puramente assistencialista e representado pelas famosas “damas de caridade”, hoje o Serviço Social busca ter um olhar crítico da sociedade e contribuir para uma mudança societária pela garantia de direitos e justiça social. A profissão mudou e seus ambientes de trabalho também.

O Serviço Social não é mais profissão a ser exercida no espaço religioso, de caridade. Os profissionais são trabalhadores que podem atuar nas mais diversas áreas, assistência, saúde, educação, segurança e até meio ambiente. Mas o interesse aqui é debater um pouco sobre o Serviço Social na área da Saúde.

Primeiramente, é necessário ressaltar que a Constituição de 1988 legitima a saúde como direito de todos e impõe o SUS – Sistema Único de Saúde. Assim, o Serviço Social é chamado para as mais diversas funções nessa área, onde podemos citar:



Administração do Serviço Social: Coordenar, chefiar e supervisionar as atividades do Serviço Social.





Assessoramento: O Assistente Social pode prestar assessoria técnica na elaboração de planos, programas e projetos junto à direção, às chefias, equipes multiprofissionais, instituições e população usuária. O assessoramento é pouco utilizado pelo Serviço Social





Intervenção Social: É uma função ampla, articula-se com as demais funções. É a ação propriamente dita, especifica do Serviço Social. Vai garantir a ação do mesmo dentro dos objetivos propostos pelos profissionais, permitindo o atendimento da população usuária, quer a nível individual, grupas ou comunitária, em consonância com as suas atribuições especificas.





Pesquisa Social: Busca promover o levantamento de dados relacionados com os aspectos sociais, verificar a eficácia da ação profissional, identificar e conhecer a realidade social. Essa função é pouco utilizada Através desta função o Assistente Social pode propor novas medidas de intervenção.



Ensino Supervisão: O profissional precisa estar sempre atualizando-se, capacitando-se, não podendo ficar estagnado na instituição. O Assistente Social precisa proporcionar aos estudantes de Serviço Social condições de aprendizagem de acordo com as possibilidades da unidade, tendo em vista as exigências curriculares e as disposições institucionais, participar de treinamentos com profissionais de outras áreas.



Ação Comunitária: Propiciar a participação em vários níveis da comunidade a serem trabalhadas de modo a fornecer o desencadeamento do processo de desenvolvimento da comunidade Assistencial: Prestação de serviços concretos visando a solução de problemas imediatos, apresentados pela população usuária dentro dos recursos e créditos institucionais e/ou através de encaminhamentos a recursos da própria instituição.



Educação Social: Função importante, porém esquecida. Busca o engajamento do usuário no seu processo saúde-doença, com o objetivo de reforçar ou substituir hábitos. Pode ser a nível individual ou grupal.





Assim, o assistente social tem múltiplas possibilidades na área da saúde, trabalhando sempre com apoio de outros técnicos e buscando fortalecer o serviço comunitário e de prevenção às doenças.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Assistente Social…somos demais!!!!


Assistente Social Não passeia, realiza visita Institucional.
Assistente Social Não faz barulho, realiza Mobilização.
Assistente Social Não conversa em vão, realiza Atendimento Social.
Assistente Social Não escreve cartas, escreve encaminhamentos.
Assistente Social Não se senta para bater papo, senta para reunião de equipe.
Assistente Social Não vai a casa de amigos, realiza visita domiciliar.
Assistente Social Não brinca, realiza dinâmica de grupo.
Assistente Social Não separa brigas, realiza mediação de conflitos.
Assistente Social Não liga, faz contato institucional.
Assistente Social Não dá ou doa nada, concede benefícios.
Assistente Social Não sufoca ninguém, realiza supervisão de serviço.
Assistente Social Não monta panelinhas, articula aliados.
Assistente Social Não tem “pré-conceitos”, faz diagnóstico social.
Assistente Social Não segue ou persegue ninguém, realiza monitoramento.
Assistente Social Não preenche tabelas, realiza estatísticas.
Assistente Social Não escreve textos, escreve artigos científicos e relatórios.
Assistente Social Não fofoca com colegas de outras áreas, realiza multidisciplinariedade!!
Autor Desconhecido

sábado, 2 de julho de 2011

Assistente Social , a Ética e o “Burnout”
Segundo Freudenberger (psicanalista nova-iorquino), a síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi constatada pelo próprio, no início dos anos 1970. A dedicação exagerada à actividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor demonstrando sempre um alto nível desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela sua capacidade de realização e sucesso profissional, se dai advierem vantagens para a sociedade, até vale a pena o esforço muitas vezes fora dos limites do que é supostamente real.
O que tem início com satisfação e prazer termina muitas vezes quando o cumprimento das funções do assistente social não é reconhecido pela sociedade ou pior ainda, pelos parceiros. Muitas vezes sentimos a necessidade de nos afirmarmos, sentimos um desejo de realização profissional se transforma em relutância e constrangimento.
A procura de soluções e o impedimento provocado pelo que é concepcional por parte da sociedade é muitas vezes a principal dificuldade do profissional de serviço social, adoptando atitudes irracionais para com o sujeito alvo do seu trabalho, prejudicando muitas vezes as soluções fáceis.
Quando criamos respostas, não só coesas mas sustentadas e mais tarde deparamo-nos com os obstáculos criados por outras profissões que julgam possuir a pluralidade das competências profissionais ainda mais difícil se torna colocar em prática as metodologias apreendidas pela empiria do trabalho diário do assistente social.
É triste quando pela experiencia de caso, sabemos que a corrupção e as cantigas de mal dizer se sobrepõem a uma solução de fácil acesso ao sujeito referenciado e aqui, que diabos onde está a tal ética profissional, a confidencialidade, a conduta e a deontologia? Perderam-se à muito no tempo.
É difícil o trabalho social quando outros profissionais na base da difamação ou preocupação em perder o protagonismo sem trabalho inventam ou bloqueiam o trabalho do assistente social. Não existe paciência que aguente pelo facto de outras competências profissionais que se preocupam mais com a sua imagem sem nada darem em troca pela sociedade, desrespeitando a confidencialidade dos seus utentes, colocando o seu nome acima da ajuda profissional que devem dar ao sujeito que os procura.
É preocupante a ausência de valores, quase inexistente para não dizer que se extinguiu por completo, não me venham dizer que o burnout apenas se observa pelo excesso de trabalho, não! Também quando uma profissão é “expulsa” por outras que se julgam com o conhecimento supremo para substituir o assistente social, claro que entramos em burnout e quem não se sente não é filho de boa gente.

Ordem é preciso ordem e já!
Vitor Bento Munhão

A maldição de Mary Richmond

“Não sou freira nem sou puta”
Rita Lee
Não é de se estranhar que o curso de Serviço Social seja hegemonicamente feminino. No entanto tal fato não é natural, não é por acaso, a relação entre o Serviço Social e o gênero é cultural. Um breve olhar sobre o processo histórico do qual o Serviço Social passou de trabalho assistencialista à profissão reconhecida, nos permite observar que este esteve durante muito tempo ligado à igreja, e as damas de caridade, seu viés era o de cuidar dos mais necessitados. Ainda hoje a função do cuidar do Serviço Social povoa simbolicamente a imaginação das pessoas.
Quanto a nós mulheres, historicamente o lugar que nos foi dado na sociedade foi o âmbito privado, o ambiente doméstico. Dessa forma nosso papel na família patriarcal é o de dona de casa, cuidadora dos filhos e dos afazeres domésticos, enquanto que o homem é o provedor. Nesta ótica nossa condição é de tutelada, propriedade daquele que nos sustenta. Esse papel atribuído à mulher lhe cobra “virtudes” de obediência, resignação, delicadeza, e por ai vai. Nos ensinam a ser mulher, como afirma Simone de Beauvoir, na sua célebre obra, O Segundo Sexo, “não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres”.
Durante séculos nós mulheres, estivemos a margem da produção científica, da vida política, das instâncias decisórias da sociedade. Inicialmente por muita pressão de mulheres pioneiras, e apoio de homens progressistas as portas começaram a ser abertas, e mais tarde através da organização dos movimentos feministas e de mulheres, o relativo avanço que vivenciamos hoje foi se desenhando. Nos deixavam estudar, mas desde que mantivéssemos viva nossa “mística feminina”, resguardando nossas virtudes, aos poucos éramos professoras, enfermeiras, aquelas que educavam, que cuidavam.
Podíamos estudar, desde que após concluir os estudos casássemos. Uma boa ilustração é o filme O sorriso de Monalisa, entre as várias disciplinas que as moças de um colégio feminino aprendiam, se incluíam boas maneiras, disciplinando-as para cuidar de um lar e como se comportar diante do seu marido, para sempre agradá-lo. Os arquétipos de mulheres na metade do século XX eram: dona de casa, freira e prostituta.
Por isso não é de se estranhar também, a postura de Mary Richmond, nome de grande expressão do Serviço Social americano, em decidir não se casar, porém sua postura em nada significa uma atitude de emancipação feminina, ela propunha que toda assistente social não deveria casar, deveria sim dedicar sua vida ao social, uma espécie de pacto, muito similar à postura das freiras. Porém, pior do que a proposta de Mary Richmond é uma suposta lenda que paira o curso de Serviço Social, uma brincadeira com forte teor machista: A MALDIÇÃO DE MARY RICHMOND. Que diz: aquela que não casar até a formatura, não casará mais.
Respeito às putas, que fazem do seu corpo a matéria de seu sustento. Respeito às freiras que escolheram casar com a igreja. Respeito àquelas mulheres que casam, criam seus filhos, e admiro entre elas, as que tentam dar uma educação transformadora a seus filhos. Às que nem por estarem casadas deixam de trabalhar para compor o sustento da casa, e ainda mais àquelas que sozinhas assumem o papel de chefe do lar contrariando postulados científicos e religiosos que nos taxaram de incapazes. Respeito às mulheres que optaram por viver sem marido, ou por não ter filhos. E àquelas que optaram por viver com outras mulheres. Hoje podemos minimamente escolher, isso é um fato, é uma conquista dos movimentos feministas.
Por isso, que tanta revolta me causa ao ouvir, ainda que em tom de brincadeira, a Maldição de Mary Richmond. Pois soa, como se este padrão de vida burguês, de mulher exclusiva dona de casa, ou aquela que tem dupla jornada por que o marido se recusa a dividir com ela a responsabilidade da educação dos filhos e das tarefas domésticas, é o idealizado pelas mulheres do Serviço Social.
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O que é o Serviço Social na Àrea de Saúde.

A especificidade do assistente social na saúde
O que é o Serviço Social na Área de Saúde.

O Assistente Social, como profissional de Saúde, tem como competências intervir junto aos fenômenos sócio-culturais e econômicos, que reduzem a eficácia dos programas de prestação de serviços no setor, que seja ao nível de promoção, proteção e ou recuperação da saúde.

A pratica profissional dos Assistentes Sociais vem se desenvolvendo e a cada dia tem se tornada uma pratica necessária para a promoção e atenção à saúde. Sua intervenção tem se ampliando e se consolidado diante da concepção de que o processo saúde-doença é determinado socialmente e reforçado pelo conceito de saúde.

A atenção à saúde não esta centrada apenas sob o enfoque medico, mas nas diferentes intervenções cujas praticas enfocam a prevenção. A especialização da pratica profissional no trabalho coletivo na saúde evidencia-se, em sua atuação, que não se dá na doença de forma especifica, mas no conjunto de variáveis que a determinam. É no confronto entre o direito do usuário e as normas institucionais que o profissional intervém para assegurar o cumprimento deste direito que é expressão mínima de outros grandes embates que o profissional enfrenta no Setor de Saúde.
Sendo assim, o Assistente Social na área de Saúde exerce as seguintes funções:

Ø Administração do Serviço Social: Coordenar, chefiar e supervisionar as atividades do Serviço Social.

Ø Assessoramento: A Assistente Social pode prestar assessoria técnica na elaboração de planos, programas e projetos junto à direção, às chefias, equipes multiprofissionais, instituições e população usuária. O assessoramento é pouco utilizado pelo Serviço Social

Ø Intervenção Social: É uma função ampla, articula-se com as demais funções. É a ação propriamente dita, especifica do Serviço Social. Vai garantir a ação do mesmo dentro dos objetivos propostos pelos profissionais, permitindo o atendimento da população usuária, quer a nível individual, grupas ou comunitária, em consonância com as suas atribuições especificas.

Ø Pesquisa Social: Busca promover o levantamento de dados relacionados com os aspectos sociais, verificar a eficácia da ação profissional, identificar e conhecer a realidade social. Essa função é pouco utilizada
Através desta função o Assistente Social pode propor novas medidas de intervenção.

Ø Ensino Supervisão: O profissional precisa estar sempre atualizando-se, capacitando-se, não podendo ficar estagnado na instituição. O Assistente Social precisa proporcionar aos estudantes de Serviço Social condições de aprendizagem de acordo com as possibilidades da unidade, tendo em vista as exigências curriculares e as disposições institucionais, participar de treinamentos com profissionais de outras áreas.

Ø Ação Comunitária: Propiciar a participação em vários níveis da comunidade a serem trabalhadas de modo a fornecer o desencadeamento do processo de desenvolvimento da comunidade

Ø Assistencial: Prestação de serviços concretos visando a solução de problemas imediatos, apresentados pela população usuária dentro dos recursos e créditos institucionais e/ou através de encaminhamentos a recursos da própria instituição. Não dá a idéia de tratamento

Ø Educação Social: Função importante, porém esquecida. Busca o engajamento do usuário no seu processo saúde-doença, com o objetivo de reforçar ou substituir hábitos. Pode ser a nível individual ou grupal.

Segundo o Ministério da Saúde, função é atribuição ou conjunto de atribuições conferidas a cada categoria profissional ou proposta individualmente a determinadas atividades.
Algumas das atribuições do serviço social na área de Saúde:

Ø Discutir com os usuários e /ou responsáveis situações problemas

Ø Acompanhamento social do tratamento da saúde

Ø Estimular o usuário a participar do seu tratamento de saúde

Ø Discutir com os demais membros da equipe de saúde sobre a
problemática do paciente, interpretendo a situação social do mesmo.

Ø Informar e discutir com os usuários acerca dos direitos sociais, mobilizando-o ao exercício da cidadania.

Ø Elaborar relatórios sociais e pareceres sobre matérias especificas do Serviço Socia.l

Ø Participar de reuniões técnicas da equipe interdisciplinar.

Ø Discutir com os familiares sobre a necessidade de apoio na recuperação e prevenção da saúde do paciente.

Os problemas emocionais decorrentes do impacto da internação, afastamento de seus familiares, e conseqüentemente prognostico, e mais uma série de atores no internamento que contribuem para angustiar o paciente.

Sendo assim, vemos a necessidade da atuação do Serviço Social no âmbito Hospitalar, junto à relação paciente internado e sua família, no sentido de amenizar as tensões causadas pela doença e todo o processo de hospitalização.

Em cada acompanhamento feito pelo Assistente Social, é usada uma técnica adequada para tal caso: Análise sócio-econômica familiar através de questionário, reunião de grupo, entre outras, onde o profissional colhe dados e informações necessárias para um melhor atendimento e /ou percepção das necessidades a serem trabalhadas com o paciente e seus familiares, ao nível de orientação sobre as formas de aceitação e como conviver com uma nova realidade em função de seu diagnostico e a forma como encarar e conviver com tal patologia, a fim de que tenha uma boa recuperação e um acompanhamento ambulatorial para tal caso.

Para que essa diretriz possa ser atingida é necessário que o Assistente Social acompanhe a evolução do paciente, realizando consulta social para dar encaminhamento às situações detectadas, esperando contar com o apoio da equipe multidisciplinar.

Em contato com os familiares, o profissional de Serviço Social toma conhecimento das suas inquietações e receios em relação à saúde do paciente.

Os familiares trazem para o profissional suas dores, queixas e decepções e este por sua vez tem que adquirir subsídios para, a partir daí, mediar a relação paciente e família, a fim de evitar a rejeição familiar.

Como já visto anteriormente, o Assistente Social no hospital, trabalha na inter-relação com os pacientes internados e sua família.

FONTE: ERICA BATISTA , FORMANDO-SE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CURSANDO DUAS PÓS-GRADUAÇÕES: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR E ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
e-mail:
ericazipba@yahoo.com.br
PRA DESCONTRAIR...

Uma Assistente Social desceu os portões do inferno e foi admitida.

Mal havia chegado já estava insatisfeita com o baixo nível de higiene e de saúde das pessoas no inferno. Logo começou a fazer projetos e várias ações para coibir aquele caos. Pouco tempo depois já não havia no inferno o insuportável mau hálito nas pessoas. Ninguém mais reclamava de dores e mal estar, os banheiros tinham higiene e sala de repouso e, por conseguinte, estavam mais limpos e cheirosos.

As pessoas eram orientadas sobre hábitos de vida e prevenção de doenças. Eram acompanhadas através de análises diárias e com controle de satisfação e exames físicos. A Assistente Social era muito popular por lá.

Um dia, São Pedro chamou o diabo ao telefone e perguntou, ironicamente: - E então, como estão as coisas aí embaixo?

E o diabo respondeu: - Uma maravilha! Agora aqui todos se beijam, sorriem uns aos outros, não existem doentes, queixosos, as pessoas estão mais felizes... se alimentando melhor... Isso sem falar no que a nossa Assistente Social está planejando para breve!

Do outro lado da linha, surpreso, São Pedro exclamou: O quê ?! Vocês têm uma Assistente Social aí ? Isso foi um engano! Assistentes Sociais nunca vão para o inferno. Mande-a subir aqui, imediatamente!

O diabo respondeu: - Sem possibilidade! Eu gostei de ter uma A.S. e continuarei mantendo-a aqui.

São Pedro, já mais irritado, fala em tom de ameaça: - Mande-a para cá agora, ou tomarei as medidas legais necessárias.

Eis que o diabo soltou uma gargalhada:
- Hahahaha! Onde você vai arrumar um Advogado? Estão todos aqui...